PROFISSIONAIS DE SAÚDE RETOMAM SERVIÇOS MÍNIMOS NOS HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) solicitou hoje (27) aos trabalhadores de saúde a prestarem o serviço mínimo em todos os hospitais e centros de saúde do país.
O pedido da UNTG veio após o entendimento com o emissário do presidente da República, Botche Candé com quem os sindicatos estiveram reunidos desde manhã desta quarta-feira.
Uma das condições que a central sindical propôs ao Botche Candé é que seja aprovado no conselho de ministros a carreira dos profissionais de saúde, como explica o vice-secretário-geral Iasser Turé.
“ No encontro de hoje, privilegiamos o interesse da nação, por isso, decidimos apelar a todos os profissionais de saúde a prestarem os serviços mínimos em todos os centros de saúde e hospitais”, diz acrescentando que “ recomendaram ao emissário Botche Candé que cessem as perseguições aos sindicalistas, a aprovação no conselho de ministros da carreira dos profissionais de saúde e por ultimo que sejam remunerados os restantes técnicos de saúde que há meses não recebem seus salários”.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins Ioiô João Correia, pediu aos profissionais de saúde a retomarem os serviços para poder salvar as vacinas de covid-19 que estão com prazo quase vencida.
Botche Candé, após as negociações, garantiu passar todas as preocupações dos sindicatos ao presidente da República acrescentando que os sindicalistas jamais serão perseguidos por suas reivindicações.
“ O pedido do Sissoco Embaló é para que os profissionais de saúde garantam os serviços mínimos. No que se refere a perseguição dos sindicalistas, garanto aqui jamais deixarão de dormir em vossas casas por causa de perseguição. Não vamos permitir que as pessoas, na sua razão, seja perseguido por isso”, garantiu o ministro do interior.
De referir que há um ano que a UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné) e o Governo estão de costas voltadas. Os sectores de saúde e educação têm estado a funcionar a meio gás, pondo em causa a campanha de vacinação contra a Covid-19 e o novo ano lectivo.
Por: Nautaran Marcos Có
- Created on .

