PRESIDENTE DA REPÚBLICA PROMETE PAZ DURANTE SEU MANDATO
O presidente da república (PR), José Mário Vaz, reafirma a sua preocupação em manter os militares no quartel e garantir que ninguém seja espancado ou morto por exercer o seu direito cívico
José Mário Vaz que falava, este domingo (12/03), durante o segundo dia da sua primeira etapa da presidência aberta, na região de Gabú, leste do país, onde deverá manter contacto com a população, adianta ainda que a demora (quase 3 anos) para o início da presidência aberta deve-se também a sua preocupação em garantir a liberdade de expressão e da imprensa.
José Mário Vaz lamenta, por outro lado, a situação das infra-estruturas rodoviárias, sanitárias e da educação e, no entanto, instrui os ministros da área a assumir responsabilidades resolvendo necessidades levantadas por populares daquela zona.
Chefe de Estado disse ainda que é o “criado do povo guineense” para defender apenas o interesse do povo, segundo ele o maior factor de desentendimento com alguns políticos tem a ver com a sua determinação em exigir que o dinheiro do Estado seja canalizado para o cofre do Estado.
“Abram os olhos e vigiem o presidente da república. Este país parece ser amaldiçoado, mas iremos tirar esta maldição”, promete.
Mário Vaz garante que o governo de Umaro Sissoco Embaló será o último desta nona legislatura.
“Noventa dias depois de a criação de o primeiro governo (liderado por Domingos Simões Pereira) vi que não era o que poderia construir a Guiné-Bissau”, afirma.
Lembramos que no seu discurso de abertura da presidência aberta, sábado (11/03), o presidente disse que durante a sua legislatura os direitos humos foram “minimentes” respeitados e adianta que houve mudanças no país porque não foi registado “nem um tiro no quartel”. Segundo ele, as algumas mudanças económicas empreendidas a nível de diferentes quartéis do país contribuiu significativamente param a paz no quartel
José Mário Vaz prometeu deixar como legado para o país liberdade expressão e de imprensa.
Entretanto para o ministro do interior e presidente da comissão da presidência aberta, Botche cande, afirma que Assembleia deve abrir as suas portas o mais rápido possível caso o povo irá assaltar o parlamento e a sede do PAIGC para fazer valer os seus direitos.
Esta declaração de Botche Candé já foi condenada por PAIGC que ameaça entrar com queixa-crime contra o presidente da república.
Além de os contactos com populares, o presidente da república visitou quartel e centro de retransmissão de rádio pública.
Esta segunda-feira a visita encerra na cidade de Sonaco onde o presidente e a sua comitiva deverão ouvir as preocupações do povo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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