AUTORIDADES NACIONAIS COLOCAM POLÍCIAS NOS CENTROS DE SAÚDE E VIGÍLIA DOS TÉCNICOS DE SAÚDE NÃO TEVE ÊXITO

A presença de forças de segurança em alguns centros de saúde do país impediu, esta quarta-feira, o sucesso da vigília dos técnicos de saúde projectada para ter lugar a nível nacional.

Apesar de pouca adesão, Alguns técnicos de saúde observaram a Vigília anunciada ontem para exigir o pagamento dos salários em atraso, num momento em que o Ministério Público anuncia a abertura de um inquérito para apurar a responsabilidade das pessoas que fizeram parte da adesão massiva da paralisação, em Setembro último, onde os hospitais e centros de saúde estavam totalmente vazios e doentes sem atendimentos.

No sector autónomo, na sequência da tentativa para realização da Vigília, nos deferentes centros de saúde a nível de capital Bissau foram instalados as forças policiais para impedir a realização do acto

Contrariamente no sector de Farim, os técnicos estavam mobilizados nas ruas com cartazes, a pedir melhoria de condições laborais, como nos conta Maurício Na Boma

No sector de Manosa, também se observou a Vigília, nos cartazes exibidos pelos técnicos, estavam os dizeres, queremos a justiça, efectivação dos técnicos e melhoria de condições de trabalho. Entrevistada pela Radio Sol Mansi Doutor, Djimi Mendes porta-voz dos técnicos de hospital regional de Mansoa confirmou a realização da vigília.

Igualmente, no sector de São Domingos, grupo dos técnicos  do hospital Bacar Mane realizou a vigília de uma forma passivo, segundo os relatos do correspondente Martinho lima.

No sector de Bigene, de acordo com a informação do nosso correspondente, não se observou a Vigília devido a falta de informação por parte dos técnicos, segundo as informações recolhidas pela Radio Sol Mansi o centro de saúde local está funciona em pleno, e os atendimentos, estão a ser feitos por técnicos.

Igualmente em Cacheu, também o nosso corresponde confirmou que não houve Vigília, os serviços do centro de saúde local estão em funcionamento pleno.

Em Bafatá, zona leste, nas primeiras horas houve a movimentação dos técnicos para realizar a Vigília, mas de acordo com as informações seguidas, foram colocadas forças de segurança nas principais artérias da cidade, facto que levou a desistência dos técnicos em realizar o acto.

Em Calaquisse, norte, da mesma forma o nosso correspondente Abílio pereira, relatou a não realização da Vigília igualmente confirmada por um agente da suade local

A propósito da iniciativa da realização da Vigília, o governo através da função pública emitiu, ontem, uma nota, afirmando que a vigília será entendida como algo que se pretende ser desordeira e com o intuito de desestabilizar o normal funcionamento das instituições, o que, segundo o mesmo comunicado, leva a concluir que trata-se de actos com o intuito de perturbar o funcionamento dos hospitais em referência a adesão massiva da greve de Setembro.

O governo salientou que está a diligenciar-se em negociações francas e transparentes com os seus parceiros sociais sobre todas as questões exigidas pelo que não tolerará quaisquer perturbações.

Diante de toda esta situação, o governo chamou a atenção para a necessidade de sentido de responsabilidade, racionalidade e razoabilidade aos autores e o respeito pelo quadro legal vigente no país.

Por: Redacção