ÚLTIMA ASSEMBLEIA-GERAL DO CNJ CONTINUA EM DIVERGÊNCIA
A primeira vara criminal de Bissau impugnou a assembleia geral ordenaria de CNJ, segundo Edwige Martins, cabeça da lista Renascer.A polémica em torno da Assembleia-Geral Ordinária do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) continua no impasse.
Isso porque a lista renascer revelou, esta sexta-feira (14 de Julho) à Rádio Sol Mansi, que o Juiz da primeira vara criminal de Bissau impugnou a assembleia geral da CNJ, e a actual direcção desta maior organização juvenil do país, nega que fato.
Edwige Martins, cabeça da lista Renascer, confirma a impugnação da última assembleia geral da CNJ realizada, no passado dia 19 de Maio em Bissau.
«Impugnação é verdadeira porque o documento existe e próprias partes envolvidas foram notificadas ontem de manha, agora negar é mais uma manobra da outra parte para tentar “cobrir sol com a peneira” que é impossível porque quem acompanhou este processo sabe o que está por de trás desta correria toda e as mãos ocultas já estão identificados. Esta decisão de tribunal não nos surpreende porque sabemos que só está a defender o que estamos a defender desde início, a verdade e a igualdade», defende.
Ainda segundo este responsável as partes em questão foram notificadas, apesar da lista União e dinamismo que é a actual direcção, nega ter recebido a notificação. “ Foram notificados e têm 5 dias para recorrer porque esta não é uma decisão definitivo e se isso não acontecer, até próxima quarta-feira, vai transitar em julgado e a decisão final todos saberemos”.
Edwige Martins pediu a reconsideração da outra parte, tendo sublinhado que “ vamos continuar a fazer o nosso trabalho, inclusive estamos a programar juntar os jovens para pensarmos o que queremos de fato e qual é o rumo que CNJ tem que tomar, porque os jovens têm que mudar não podemos estar a apontar aos nossos dirigentes políticos e estando a fazer o pior”.
O fato que a direcção da CNJ eleita nesta assembleia disse através de uma nota de imprensa que não corresponde minimamente a verdade, esclarecendo que a lista Renascer intentou uma acção de impugnação da assembleia geral da CNJ que segundo a mesma nota esta a percorrer os seus termos e o tribunal não proferiu nenhuma decisão contrariamente ao fato alegado.
Ainda na mesma nota a direcção apela aos órgãos de comunicação social no sentido de pautarem pelas regras deontológicas sendo a única forma de homenagear a imparcialidade e a credibilidade das informações neles difundidas.
De referir que a Rádio Sol Mansi tentou, esta sexta-feira, uma reacção da parte da actual direcção da CNJ, mas sem sucesso, alegando estar a gastar a imagem da organização e não vão responder as questões que não existem.
Por: Anézia Tavares Gomes
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