PRESIDENTE DA REPÚBLICA PEDE DIÁLOGO POLÍTICO PARA FIM DA CRISE
O Presidente da Republica, José Mário Vaz, afirma que em nenhum momento, durante a conferência de chefes de Estado da CEDEAO, foi posta em causa a legitimidade ou a continuidade de o governo de Umaro Sissoco Embalo, no entanto, exorta os actores políticos a continuarem pela via do diálogo
José Mário Vaz, que falava, esta terça-feira (20/12), durante um encontro com algumas forças vivas da Nação, sublinha, por outro lado, que os problemas foram criados na Guiné-Bissau e por isso tem que ser os guineenses a encontrar a solução final dos problemas criados.
“Entendo que terminada a busca de solução além-fronteiras para os nossos problemas, é chegado o momento de assumirmos os nossos desafios nas nossas próprias mãos. Doravante convido a todos para entrarmos numa nova oportunidade do diálogo nacional se quisermos, realmente, salvar o nosso país e criar as melhores condições que nos permitam perspectivar o futuro com confiança”, adianta.
“Quer aos presentes, quer aos ausentes para que trabalhemos juntos para o maior consenso possível no sentido de facilitar o diálogo político cuja sede por excelência é a Assembleia Nacional Popular”, exorta.
No encontro convocado pelo presidente José Mário Vaz, estavam ausentes a Assembleia Nacional Popular (ANP), o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), o Partido da Convergência Democrática (PCD) e a União para a Mudança (UM).
Lembramos que durante a última reunião, que decorreu em Abuja, na Nigéria, a CEDEAO recomendou a implementação do acordo de Conacri. Entre outros pontos, o Acordo previa a criação de um governo onde faria parte todos os partidos representados no parlamento.
Dos cinco partidos com representação parlamentar, apenas o Partido da Renovação Social (PRS) faz parte de o actual governo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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