PARLAMENTO INFANTIL QUER ENTENDIMENTO ENTRE OS ENVOLVIDOS NA CRISE
A presidente do Parlamento Nacional Infantil apela entendimento entre os autores envolvido na crise política que se arrasta já há quase dois anos.
Nela Mantija fez o apelo após uma audiência esta terça-feira (18 de Abril) com o chefe do governo Umaro Sissoco, tendo sublinhado que “ tudo o que eles (governo) vai fazer que fizessem na base das crianças, que lembrem sempre que há criança no país como substituto e futuro do país”, diz.
«Nós sempre dissemos que os nossos futuros não são amanhã, mas sim hoje, porque queremos que eles se unam para chegarem a um consenso para que podemos sair desta situação que já alastra quase dois anos no país. Nós queremos a educação de qualidade para que não haverá mais a greve no sector da educação e da saúde, nos queremos um país tranquilo assim quando vamos assumir o destino do país poderemos continuar com aquela tranquilidade e paz mútua».
A residente assegurou por outro lado que o chefe do governo prometeu usar a sua influência para ultrapassar as preocupações levantadas sobretudo do funcionamento do Parlamento Nacional Infantil.
«Conversámos com primeiro-ministro como é possível ajudar o Parlamento Infantil a nível nacional para trabalhar mais na divulgação dos direitos das crianças e ele (Sissoco) prometeu-nos que vai usar a sua influência para criar condições nas regiões para que os parlamentares pudessem trabalhar e divulgar todos os casos dos direitos das crianças e vai ainda usar a sua magistratura para criação de um fórum nos espaços da CEDEAO e da UEMOA, para podermos estar em sintonia e assim trabalhar mais nas divulgações e defensão dos direitos das crianças»
Por outro lado pediu a investigação do espancamento do porta-voz do Movimento dos Cidadão Conscientes e Inconformados, para depois adiantar que “ todo o individuo tem a liberdade de exprimir o que sente e quando isso acontece penso que ninguém tem o direito de o espancar. Num país democrático onde há democracia, nós apelamos as autoridades judiciais para investigar o caso para que o autor do espancamento fosse conduzido à justiça”.
Por: Braima Sigá
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