FRENTE SOCIAL CONFIRMA PARALISAÇÕES PARA PRÓXIMA SEMANA
A Frente Social, que engloba os sindicatos dos sectores da saúde e educação, confirma para a próxima segunda-feira a segunda vaga da greve que poderá ter o impacto negativo principalmente no setor da saúde.
Estas informações foram avançadas hoje, sexta-feira, pelo porta-voz da frente social, durante a conferência de imprensa convocada para falar da segunda vaga de paralisação nos dois sectores, a decisão foi tomada depois de várias e fracassadas negociações com o governo.
Ioiô João Correia disse que a posição do governo face a esta situação mostra a falta de preocupação, em relação às consequências da greve na educação e saúde.
“Infelizmente não houve engajamento por parte do governo sobre este problema o que significa mais uma vez, o governo não está preocupado com a consequência da greve na educação e saúde, mais uma vez somos condicionados a fazer paralisações”, afirma.
Ainda na mesma conferência de imprensa, o sindicalista denuncia a compra de oxigénio produzido no hospital nacional “Simão Mendes” pela mesma unidade hospitalar, facto que deixa estes sindicatos estranhados, pedindo explicações, se a fábrica está ou não privatizada.
“ A questão da fábrica de oxigénio do hospital Simão Mendes é preocupante porque até a mesma unidade hospitalar tem que comprar o oxigénio e não compreendemos está situação. Por isso, queremos saber se é privatizado ou não ou se existe algum despacho por parte do governo a partir do próprio ministro, queremos uma explicação”, exigiu
Ioiô João Correia disse ainda que existem interferências do ministro da saúde em relação ao Comité de Gestão criado para gerir os fundos do maior centro hospitalar do país.
“ (…) Comité de gestão é criada simplesmente para gerir a situações de Simão Mendes, mas temos informações de que está encobrir a despesa do próprio”, denunciou.
Por outro lado, o porta-voz da Frente Social afirma que nos últimos tempos, os pais encarregados de educação dos alunos perderam a confiança nas escolas públicas por causa da má governação do país. Os sindicatos exigem ainda o cumprimento dos pontos acordados no passado com o governo, que engloba a efetivação, o pagamento das dívidas, a nomeação de acordo com a lei e a não admissão dos novos ingressos.
Por : Diana Vaz
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