DIVIDENDO DEMOGRÁFICO GUINEENSE EM DEBATE

Decorre em Bissau o encontro nacional de alto nível para o lançamento do dividendo demográfico do país e o seu aproveitamento. O encontro acontece também em outros países da sub-região através da iniciativa do escritório regional da UNFPA da zona oeste e central da África

Na abertura dos trabalhos, que termina nesta sexta-feira (14), o ministro da Juventude e do Emprego, Doménico Sanca, defende que o aumento do peso da população em idade de trabalhar pode constituir numa janela de oportunidade para o crescimento económico se a grande parte da população, particularmente a económica activa, gozar de boa saúde tiver acesso a informação e a um emprego de sempre seguro e produtivo.

“Na ausência de um quadro político institucional que assegure o acesso da população aos cuidados da saúde e a educação e a sua absorção no mercado do trabalho a população em idade do trabalho pode ter um impacto significativamente fraco ou mesmo negativo”, explica.

Para a representante do Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA) na Guiné-Bissau, Kourtoum Nacro, o encontro do dividendo demográfico, que decorre em Bissau a semelhança de outros países da sub-região, é para reforçar a importância que a faixa etária representa em impulsionar o país para um bom crescimento económico.

“A semelhança de vários países da nossa sub-região como Benim, Mali, Togo e outros estamos a realizando este seminário sobre dividendo demográfico, para mas uma vez, reforçar a importância que a faixa etária entre os 15 a 65 anos representa em impulsionar o país para um bom crescimento económico se eles foram oferecidos boas infra-estruturas de saúde e educação, pleno emprego e oportunidade de gerar rendimento que permitem a redução da dependência económica”, sustenta.

Entretanto para a presidente do Conselho Nacional da Juventude, Aissatu Forbs Djalo, a aprovação da Política Nacional da Juventude, aprovada recentemente pelo governo, é uma referência única e a partir da qual podemos construir respostas rápidas para exigências urgentes dos jovens de uma inserção harmoniosa na sociedade.

“Planear um futuro harmonioso para a juventude é planear presente e futuro de um país é evitar que a juventude torne numa corrente que destrói tudo a sua passagem é sobretudo criar as condiçoes para o seu envolvimento em dar um contributo inestimável para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”, defende.

Segundo Aissato isto acontece numa altura em que o país luta para encontrar novas soluções face a uma nova realidade económico-social na qual a juventude não fica isenta por isso deve-se encontrar resposta mais correta inovadora.

No encontro que começa esta terça-feira (13) e termina na quarta-feira (14) será apresentado igualmente o relatório do país e as recomendações, elaboradas em 2016, facilitado pela equipa do Centro de Pesquisa em Economia e Finanças.

 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

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