BOTCHE CANDÉ DENUNCIA RECRUTAMENTO ILEGAL DE 5 MIL CIVIS

O ministro do Interior, Botche Candé, denunciou a existência de 5 mil civis ilegalmente recrutadas e sem preparação no mandato do antigo governo e para minimizar o impacto promete estratégia de recrutamento com base “na lei da república”.

Botche Candé falava, hoje, depois da interpelação pelos deputados sobre a questão da segurança nacional.

Aos jornalistas, Candé disse que serão abertas investigações contra as forças de segurança que violam os direitos humanos na Guiné-Bissau, segundo as denúncias dos deputados da nação.

Califa Seide, líder da bancada parlamentar do PAIGC, reafirma que o actual governo é ilegal e que forçou a sua legitimidade com a aprovação do seu governo no parlamento.

A sessão na ANP decorre neste momento e os deputados continuam a não se entender. Hoje, foram interpelados os ministros do interior, da saúde e ainda o ministro das obras públicas.

Ministro de obras públicas reconhece estado caótico das estradas ao nível nacional

O ministro de obras públicas, habitação e urbanismo afirma que a maior preocupação neste momento do seu ministério é fazer com que as estradas nacionais sejam transitáveis.

“ Para que isso seja uma realidade, existe dois critérios fundamentais, primeiro, aspecto social e segundo, o aspecto económico” disse.

Fidélis Forbs falava durante a sua interpelação que decorreu, esta terça-feira, na assembleia nacional popular onde foram levantados questões em relação às infra-estruturas rodoviárias do país, pelos deputados da nação.

O ministro de saúde depois da interpelação, António Deuna, fez aos jornalistas real situação do país em termo de combate ao COVID-19.

“ Neste momento que estou a falar, o boletim epidemiológico regista 1902 casos, 26 óbitos e 803 casos recuperados, o que já é um bom sinal em termo epidemiológica” afirmou o governante.

Alguns ministros do governo liderado por Nuno Gomes Nabiam foram, interpelados esta terça-feira, pelos deputados sem a presença dos deputados de bancada parlamentar de PAIGC e os deputados de APU-PDGB, UM e PND

Por: Anézia Tavares