ASSOCIAÇÃO JUVENIL EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS EXIGE QUE SEJAM ESTANCADAS MORTES MATERNAS E NEONATAIS NO PAÍS
A Associação Juvenil para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH) exige o ministro da saúde pública a estancar urgentemente as mortes das mulheres e dos recém-nascidos nos partos.
A exigência desta organização foi tornada pública, esta quarta-feira na sede da RENAJ pela sua presidente, no decurso de uma conferência de imprensa para falar da situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau.
Mansata Mónica Barbosa Silá disse que caso o ministro não consiga promover o estancamento desta situação, que se demita das suas funções.
“Quantas mulheres e meninas morreram no parto e o quê daquelas crianças recém-nascidas, por isso exigimos ao ministro da saúde para estancar urgentemente esta situação de morto das mulheres no parto e recém-nascidos, caso contrário que se demita das suas funções”, exige a presidente da AJPDH.
Em relação a situação da Rádio Capital, a presidente da (AJPDH) exorta o titular da pasta da Comunicação Social, no sentido de se conformar com as suas atuações com ditames das leis e que revogue as medidas administrativas ilegais e arbitrárias que possa estar por detrás destas medidas.
“Exortamos ao ministro da Comunicação social no sentido de se conformar com as suas atuações com ditames das leis, revogando as medidas administrativas ilegais e arbitrárias as quais se configuram numa tentativa de silenciar em definitivo a rádio capital FM”, incitou Mansata Mónica Barbosa Silá.
Perante a situação de segurança das pessoas no país, Mansata Silá exige igualmente do Ministro do Estado e do Interior, a reassumir seriamente o seu papel de manutenção da segurança interna a cada cidadão, caso contrário que se demita da sua função.
“Exigimos de igual modo que o ministro do Estado e do Interior que reafirma seriamente o seu papel de manter a segurança interna a cada cidadão guineense independentemente do seu estatuto social e não espancar ou prender ilegalmente qualquer pessoa, caso contrário que se demita da sua função”, insiste a presidente da AJPDH.
De acordo com a Associação Juvenil para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, durante a greve da Frente Social, cerca de mil crianças encontravam -se fora do sistema de ensino guineense.
Por: Marcelino Iambi
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