UNIÃO EUROPEIA SOLICITA APOIO DO PRESIDENTE SISSOCO EMBALÓ NA CONDENAÇÃO À INVASÃO RÚSSA À UCRÂNIA
Os embaixadores de Estados-membros da União Europeia representados na Guiné-Bissau pediram, hoje, ao presidente Embalo para se associar à organização na condenação da invasão da Rússia à Ucrânia.
“Viemos solicitar o presidente da República para se associar também a voz da União Europeia e dos seus estados-membros” revela a embaixadora Sónia Neto aos jornalistas, após um encontro com o presidente Umaro Sissoco Embalo, acompanhada dos embaixadores de Portugal, França e Espanha.
Sónia Neto salientou que a União Europeia e os seus Estados-membros condenam “com a maior veemência possível a agressão militar não provocada e injustificada da Federação Russa à Ucrânia. Com as suas acções militares, a Rússia esta violar flagrantemente o direito internacional e os princípios da carta das Nações Unidas e a comprometer a segurança, a paz e a estabilidade não só a nível europeu mas a nível mundial”
A chefe da diplomacia europeia na Guiné-Bissau diz que a sua organização e os Estados-membros “lamentam a trágica perda de vidas humanas e o sofrimento causado pela agressão Russa. A União Europeia está unida com os seus estados-membros na solidariedade para com a Ucrânia e continuará a apoiar a Ucrânia e o seu povo juntamente com os seus parceiros internacionais nomeadamente prestando o apoio politico, financeiro, humanitário e logísticos adicionais e organizando uma conferência internacional de doadores”.
Sónia Neto afirma no entanto que “ a União Europeia e os seus estados-membros estão firmemente e convicto de que o uso da força e da coerção para alterar fronteiras não tem cabimento no século XIX, as tenções e conflitos devem ser resolvidos exclusivamente pelo mio de diálogo e da diplomacia”.
A Rússia lançou, na quinta-feira, de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
Por: Braima Siga
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