PAIGC ACUSA AUTORIDADES DO PAÍS DE ABUSO DE PODER
O presidente da comissão organizadora do décimo (Xº) congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou, hoje (10), que a sua formação política está a ser vítima de perseguição e abuso por parte das autoridades do país.
Em conferência de imprensa realizada, esta quinta-feira, dia em que deveria iniciar o Xº congresso do partido libertador, Manuel dos Santos “Manecas” reafirmou que o congresso adiado vai ter lugar em uma data a prever, o mais breve possível.
O décimo congresso ordinário do PAIGC devia ter iniciado, hoje, em Bissau, mas devido a providência cautelar interposta por um dos militantes no tribunal, alegando ter sido injustiçado, impediu a realização da conferência para escolha final dos delegados do Sector Autónomo de Bissau - a reunião magna do partido.
Para o presidente da Comissão Organizadora do Congresso, a alegação apresentada no tribunal é “descabida” porque o PAIGC não feriu algum do seu interesse que pudesse motivar uma providência cautelar impedindo as reuniões do partido.
Na sequência desta providência cautelar, um contingente da Guarda Nacional impediu, no passado dia 05 de Fevereiro, a realização da conferência para escolha final de delegados do Setor Autónomo de Bissau, como fez nas estruturas das restantes regiões.
O décimo congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde deveria decorrer de 10 a 13 deste mês, em Bissau.
Por: Braima Sigá
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