ONU E PORTUGAL CONDENAM TROCAS DE TIROS EM BISSAU

O secretário-geral da ONU, António Guterres disse que está profundamente preocupado com as notícias de intensos combates em Bissau. Portugal também condenou as "movimentações armadas" que decorrem em Bissau.

O chefe das Nações Unidas apelou ao fim imediato dos combates e ao pleno respeito às instituições democráticas do país, em nota divulgada esta terça-feira pelo porta-voz.

Agências de notícias informaram que várias pessoas ficaram feridas e pelo menos duas morreram depois de tiros de bazuca e rajadas de metralhadora.

De acordo com os relatos, o presidente Umaro Sissoco Embaló e o primeiro-ministro Nuno Nabiam estariam no Palácio do Governo numa reunião do Conselho de Ministros quando militares à paisana teriam tomado o local de assalto e impediram a passagem de civis.

Em meados de dezembro passado, o Conselho de Segurança recebeu o mais recente relatório do secretário-geral sobre a África Ocidental e Sahel.

No informe, Guterres menciona que a Guiné-Bissau destacando que continuava essencial para a estabilização política implementar as reformas institucionais pendentes do Acordo de Conacri

Sobre a Resolução da Crise Política de 2016 e os seis pontos para resolver a situação definidos em nível regional.

Guterres apontava, em particular, a necessidade da conclusão de um acordo reforma constitucional.

PORTUGAL REAGE

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, condenou hoje as "movimentações armadas" que decorrem em Bissau e salientou que não há notícia de qualquer problema entre os portugueses no país.

O governante mostrou "grande preocupação com o que se está a passar", mas disse que entre os portugueses na capital guineense não há registo de qualquer problema e acrescentou que o avião que saiu de Bissau esta manhã descolou em segurança e sem qualquer incidente.

Portugal concluiu, mostra "repúdio e condenação destas ações contra autoridades legítimas da Guiné-Bissau, e apela a que cessem de imediato, porque a violência contra o Governo e o Presidente é sempre absolutamente condenável".

Desde a hora do almoço, já tinham sido ouvidos tiros de bazuca e rajadas de metralhadora junto ao palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

Estes incidentes na capital guineense junto ao palácio governamental decorrem dias depois de uma remodelação do executivo, decidida pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que foi contestada inicialmente pelo partido liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam. Posteriormente, o líder do Governo disse que concordava com a remodelação feita.

 

Por: Rádio Sol Mansi

Fonte: imprensa internacional

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