HOSPITAL SIMÃO MENDES JÁ PRODUZIU 25 BOTIJAS DE OXIGÉNIO
O Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) já produziu 25 botijas de oxigénio com capacidade de levar 160 bar (unidade de medida), correspondente a 50 quilos cada botija e brevemente o hospital será auto-suficiente
A fábrica de oxigénio foi inaugurada na passada sexta-feira (20/10) e equipada com as máquinas de última geração.
O director do Hospital Nacional Simão Mendes, Orlando Lopes, numa entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), disse que com estes progressos o hospital dentro em breve passará a vender os oxigénios fabricados para outros países porque os oxigénios produzidos são medicinais e de qualidade, cada botija de oxigénio produzido no país é correspondente ao triplo do importado.
“O oxigénio que a Guiné-Bissau é menos 3 vezes a cada botija produzido aqui na Guiné-Bissau e compramos 35.000 por cada botija e com base nesses dados iremos tentar estipular com preço para outras instituições que precisarem”, explica.
Segundo este responsável o oxigénio produzido no país será gratuito para os pacientes.
A quando da inauguração do centro de informática no HNSM, o primeiro-ministro, Baciro Djá, lançou um desafio ao ministro da educação para, num prazo de 30 dias, criar um refeitório de referência neste que é o maior centro hospital.
Sobre este assunto, o director do Hospital Simão Mendes garante que já estão a ser dados os primeiros passos para cumprir este desafio.
“Os processos burocráticos já estão a ser levados a cabo e já existe um caderno de encargo porque o governo quer privatizar a cozinha do hospital”, disse.
A falta do oxigénio é recorrente nos hospitais guineenses e com a inauguração de uma fábrica espera-se que mais vidas sejam salvas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Conosaba
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