GUINÉ-BISSAU HÁ DOIS DIAS NÃO EMITE PASSAPORTES

Os guineenses consideram de vergonhosa a suspensão de emissão dos passaportes desde ontem no país. As pessoas falam em alegado circuito verificado nas instalações dos serviços da Migração e Fronteiras que teria queimado alguns materiais, enquanto as autoridades falam na falta de cumprimento das responsabilidades assumidas pela empresa responsável pela emissão do documento.

As considerações foram tornadas públicas, hoje, a nossa reportagem, nas instalações dos Serviços de Migração e Fronteiras onde a RSM constatou a aglomeração das pessoas na busca de obtenção desta importante peça de identificação.

Segundo os nossos entrevistados, a não emissão de passaportes, coloca em risco as suas vidas, sendo que para alguns é uma perda de diversas oportunidades.

“É uma situação lamentável e vergonhosa para um país como a Guiné-Bissau, temos as informações que tudo está acontecendo devido a um curto-circuito, então se essa situação prevalecer vai nos causar muitos problemas e até perda de diversas oportunidades”, lamentaram.

A nossa reportagem sabe ainda que os serviços da Direção de Migração e Fronteiras não estão a funcionar na sua normalidade e, no entanto, a direção informou que a sua instituição não dispõe de ventilação o que provoca um elevado estado de temperatura infernal que acaba por afetar os trabalhos.

Entretanto, a população disse que a suspensão de emissão dos Passaportes tem a ver com o curto-circuito, e, informações adversadas pelo Chefe da Divisão das Emissões dos Passaportes.

Malam Sanhá explica que a suspensão de admissão do passaporte foi provocada pela empresa denominada “CITIS” que é responsável pela produção dos passaportes, que não está a facultar condições condignas para o exercício das suas atividades.

“A nossa relação com esta empresa responsável pela produção dos passaportes é sã, mas nos últimos tempos as suas prestações de serviços não são dos melhores, porque o que esperamos sobre as condições de trabalhos não respondem com as nossas espetativas e sempre pedimos melhores condições de trabalhos porque a população precisa dos nossos serviços, mas devido a falta de ventilação que provoca um elevado estado de temperatura infernal que acaba por afetar os nossos trabalhos, onde muita das vezes acabamos por cometer erros nos processos de passaportes”, explicou.  

O responsável diz ainda que as pessoas sempre remetem a responsabilidade a sua instituição, mas “digo-vos que somos uma entidade por e simplesmente pela emissão dos passaportes e há uma empresa Eslovena responsável pela produção dos passaportes”.

“CITIS” é uma empresa Eslovena responsável pela produção dos passaportes, segundo as informações, esta responsabilidade foi assumida com o Estado da Guiné-Bissau desde 2013, mas nos últimos tempos têm faltado com a sua responsabilidade.

Perante tudo isto, a repórter da RSM constatou que durante a reportagem, o recinto desta instituição estava a cheia de pessoas com caras que transmitiam o descontentamento.

 

Por: Diana Bacurim

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