ACTIVISTAS SOCIAIS QUEREM QUE A GUINÉ-BISSAU ADOPTE MEDIDAS PREVENTIVAS PARA COMBATER O FENÓMENO DE EXTREMISMO VIOLENTO

O coordenador do recém-criado projecto “Observatório da paz – Nó Cudji Paz” afirmou que a Guiné-Bissau tem de adoptar medidas preventivas para combater o fenómeno de extremismo violento.

Bubacar Turé falava a margem do acto de lançamento do referido projecto criado no âmbito do estudo do fenómeno da radicalização violenta promovida por investigadores guineenses.

“ A Guiné-Bissau faz parte de uma aldeia global que é mundo e da sub-região profundamente afectado, por isso, tendo em conta o fenómeno migratório, o país tem que adoptar medidas preventivas para combater o fenómeno, ainda que internamente há tolerância religioso muito enraizado, nunca é demais adoptar medidas preventivas, portanto, cerne do projeto é a prevenção”, aconselhou.

A recém-criada iniciativa apoiada pela União Europeia, visa contribuir para a consolidação da paz e coesão nacional na Guiné-Bissau, através do reforço da participação cívica, entre as organizações da sociedade civil e as instituições do Estado.

No entanto, presente no acto, a representante da União Europeia na GB Sónia Neto frisou que só em comum podem prevenir o fenómeno da radicalização e do extremismo violento em prol do bem-estar do povo guineense.

“ Esta é a aposta da nossa intervenção para os próximos 3 anos, a qual só será possível se interiorizarmos que somos todo ramos do mesmo tronco, olhos da mesma luz e que esta é a forma da nossa união, tal como expressa o hino da Guiné-Bissau. Somente juntos, podemos prevenir o fenómeno da radicalização e do extremismo violento, em prol de um bem maior e comum, a protecção e o bem-estar do povo da Guiné-Bissau, sublinhou a diplomata.

Por seu lado, o presidente da LGDH, Augusto Mário da Silva revelou que a Guiné-Bissau apresenta factores que facilitam o crescimento de grupos radicais e violentos.

“ A Guiné-Bissau, apesar de ser reconhecida como um exemplo inequívoco de tolerância e da convivência étnico-religiosa pacifica, apresenta nos dias que correm um emaranhado de factores sociais, económicos e políticos que facilitam o crescimento de grupos sectários, radicais e violentos, alimentados pelas dinâmicas geopolíticas na sub-região e a instabilidade política e governativa no âmbito nacional”, denunciou o activista dos direitos humanos.

Já o Secretario de estado da presidência do conselho dos ministros, Florentino Dias, reconheceu que as constantes alterações de ordem constitucionais na sub-região e os desafios ambientais tornam mais do que evidentes a imprescindibilidades de coordenação de esforços na promoção de uma cultura de paz.

O observatório da Paz foi apresentado hoje numa cerimónia pública e teve a presença líderes religiosos com destaque para o bispo de Bissau.

Por : Nautaran Marcos Có

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