Tentativa de golpe de Estado: GOVERNO ANUNCIA 11 MORTES
O governo anuncia que onze (11) pessoas, na maioria jovens, perderam a vida durante a tentativa de golpe de Estado verificado, ontem, no país. Entre vítimas mortais verificados no confronto no palácio do governo estão civis, militares, paramilitares e um por parte dos agressores.
Falando, no final desta tarde, numa comunicação à imprensa, dentro das instalações do ministério do Interior, o porta-voz do governo, Fernando Vaz, informa que estas pessoas morreram durante o processo e sustenta que os sacrifícios feitos por estes jovens não serão em vão.
“O governo lamenta a perda de jovens e vidas humanas sacrificadas em defesa da legalidade democrática e da ordem constitucional e endereça as mais sentidas condolências às famílias enlutadas na certeza de que o sacrifício consentido por estes jovens e valentes heróis não será em vão”, sustenta.
O governo informa ainda que a tentativa do golpe de Estado foi frustrada e promete prosseguir a construir um país onde impera a lei. Fernando Vaz, o também ministro do Turismo e Artesanato, informa que todos os meios legais serão utilizados para garantir tranquilidade ao povo guineense.
“As autoridades legítimas têm o controlo total da situação em todo o território nacional onde reinam a calma e a tranquilidade e exorta todos os servidores públicos e privados a retomarem a sua vida laboral”, garante.
O porta-voz do governo diz por outro lado que as pessoas que invadiram o Conselho de Ministro tinham como objetivo assassinato do presidente e de todos os membros do governo o que provocaria o caos político e social.
“Robustez dos meios e munições usados pelos agressores demostra que este atentado à ordem constitucional foi planeado com rigor tendo contado com o financiamento dos setores com capacidade financeira para mobilização de tal quantidade dos meios materiais, logísticos e humanos”, explica.
Durante a comunicação, a imprensa o governo pede as pessoas a voltarem à vida social e que as instituições públicas e privadas tenham a confiança de voltar a funcionar, porque toda a situação já está sob controlo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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