SINJOTECS ALERTA SOBRE AUMENTO DE RESTRIÇÃO DA LIBERDADE DE PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO E MÉDIA
A Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social, SINJOTECS, afirma que continua a registar-se um retrocesso sobre a liberdade de jornalismo no mundo, em referência às mortes de profissionais de média registada nos últimos tempos no Médio Oriente.
A sindicalista, que falava esta terça-feira durante a vigília de solidariedade com os profissionais de comunicação e media nos países em conflitos, nomeadamente, a Palestina e Israel, considera que há ainda sinais de preocupação sobre a liberdade de profissionais. Indira Correia Baldé, alerta sobre a necessidade de profissionais de média continuarem a lutar para que haja liberdade.
“Há privações, as liberdades estão a ser cada vez mais restringidas, há um retrocesso. Apesar de em alguns países haver liberdade aceitável, mas, há alguns sinais de preocupação”, afirmou a líder sindical que citou as classificações anuais da ONG Repórteres Sem Fronteiras sobre a liberdade de imprensa no mundo.
Na edição do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa elaborado pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) 2024, em escala global, a liberdade de imprensa está ameaçada pelas mesmas pessoas que deveriam ser os seus garantidores, neste caso, as autoridades políticas. Entre os cinco indicadores que compõem a pontuação dos países, o indicador político foi o que mais caiu em 2024, com queda global de 7,6 pontos.
Entretanto, sobre a situação no Médio Oriente, na Palestina, onde registaram 175 mortes de profissionais de média entre jornalistas e operadores de câmera, a Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social, Indira Correia Baldé, considera de inquietante a situação atual naquele país.
“Nós estamos preocupados com o que está se a passar no médio oriente concretamente na palestina desde o primeiro momento, há um ano esta é mais uma atividade que realizamos”, disse Correia Baldé em tom de solidariedade com os profissionais do país em conflito há um ano.
O conflito entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas completou nesta segunda-feira um ano após o primeiro ataque ao território israelita em 7 de outubro de 2023. Desde o início da guerra segundo os dados foram registradas cerca de 42 mil mortos.
Por: Ussumane Mané
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