PRESIDENTE DO STJ INSTA JUÍZES A MUDAREM O “CENÁRIO NEGRO” DA JUSTIÇA

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) exorta, hoje, os novos juízes a trabalharem para everter o “cenário negro da justiça guineense, num tempo em que quase tudo é efémero e está em crise”.

José Pedro Sambú falava, esta sexta-feira, durante a cerimónia de posse dos 12 auditores nomeados à categoria de Juiz de direito, o ato contou com a ausência de um.

O conselheiro presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do conselho Superior da Magistratura judicial disse que ser juiz não é ser um cidadão com mera função profissional de julgar, mas sim ser o representante dos cidadãos em cada julgamento.

“Num tempo em que quase tudo é efémero e está em crise, os juízes devem assumir como o mais valioso património, o seu mais seguro investimento e o seu melhor credito, os valores inerentes à ética de ser juiz”, sustenta.

Sambú lembra também aos juízes que o poder judicial é um poder independente, sem descurar a interdependência com os outros poderes do Estado, mormente, o executivo, e toda a reforma que “nos acometemos pugna, intransigentemente, para que esta independência seja permanente, real e efetiva, em todos os seus aspetos, nomeadamente, financeiro e, que salvaguarde a sua posição constitucional, acautelando e defendendo a dignidade da função jurisdicional, em especial a dignidade e o prestígio profissional dos juízes”.

Independência, imparcialidade, integridade, humanismo, diligencia e reserva, são atributos éticos apontados pelo presidente do STJ.

O presidente do STJ, José Pedro Sambú, alerta que a maior atividade do conselho superior da magistratura judicial é na gestão e disciplina dos juízes.

Nos últimos tempos, a justiça guineense tem sido criticada fortemente pela sociedade assim como pelos atores políticos pela morosidade e atuação do Ministério Público e tribunais.

 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

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