PRESIDENTE AFIRMA QUE TENTATIVA DO GOLPE DE ESTADO FOI PIOR DO QUE 7 DE JUNHO
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, disse que durante 5 horas de tempo que foi feito refém com o primeiro-ministro e os membros do governo foi uma situação pior do que vivido na guerra civil de 7 de Junho.
O presidente que falava à imprensa na presença de alguns membros do governo disse que não se esperava que o país pudesse voltar em atos de violência e ou situação do género. Ele disse que armas pesadas foram usadas numa situação pior do que aconteceu em 7 de Junho.
O presidente parabeniza as forças de segurança e pede a comunidade internacional continue a ter em atenção a situação do país.
Embalo disse que o fato tem a ver com a sua luta contra o narcotráfico na Guiné-Bissau e muitas pessoas envolvidas neste ato estão sob investigação e “tenho a noção do preço que se passa para isso”.
“É um ato muito bem preparado e organizado. Não só militares é que estão envolvidos neste ato”, disse o Presidente da República.
O presidente da República prefere não avançar com os nomes dos supostos envolvidos na tentativa do golpe de Estado e prefere deixar tudo enquanto decorrem as investigações e o processo judicial.
Depois de mais de 5 horas feitos refém, o presidente e todos os membros do governo foram postos em liberdade.
O presidente avança na sequência da situação vários militares e policiais foram mortos e por isso o país está de luto pela alma destas pessoas. O chefe de Estado garante que a situação já está sob controlo.
Depois da situação ser controlada no palácio do governo, ouviram-se sons de tiros na zona do bairro de São Paulo e várias forças de segurança deslocaram por aquela zona.
Nas primeiras horas, a situação era de tumultos e de pânicos, quando começaram tiros com armas pesadas e foram relatados vários mortos e feridos durante toda a troca de tiros e de conflitos.
A vida parece voltar ao normal e as pessoas circulam normalmente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Braima Sigá/Marcelino Iambi
Foto: Internet
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