POLÍTICOS PREOCUPADOS COM ATRASO NOS PREPARATIVOS DO PROCESSO ELEITORAL

 

A Guiné-Bissau deve realizar, no próximo ano, as eleições legislativas. Alguns políticos e analista estão preocupados com o atraso nos processos preparativos e também pelo fato de ainda não ser nomeado um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições.

Desde a renúncia de Pedro Sambú como o presidente da Comissão Nacional das Eleições que agora é o presidente do Supremo Tribunal da Justiça, até agora ninguém foi nomeado ao cargo.

Preocupada com esta situação, a Rádio Sol Mansi (RSM) falou com o líder do Movimento Democrático Guineense. Silvestre Alves reconhece que o tempo para a realização das próximas legislativas é curto, mas, disse, se for bem aproveitado, o país poderá realizar as eleições dentro de 7 meses “que é o prazo estipulado pela lei”.

Também ouvido pela RSM, o secretario para a comunicação e informação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Muniro Conté, acredita que o atraso no início dos processos eleitorais vai merecer a preocupação dos deputados da nação que deverá se reunir no próximo mês de Abril.

A RSM tentou falar com o Movimento para Alternância Democratica e o Partido da Renovação Social que prometerem pronunicar mais tarde.

Convidado para comentar este assunto, o comentador permanente da RSM, o politólogo Rui Jorge Semedo, adverte que mais para frente o país poderá enfrentar problemas que poderão complicar ainda mais o processo eleitoral.

A RSM sabe, junto de uma fonte dentro do parlamento de que a nomeação do novo presidente da Comissão Nacional das Eleições poderá ser decidida só no fim do mandato deste atual órgão. A lei manda que as eleições legislativas se realizam de 4 em 4 anos.

No ano passado, o então presidente da CNE tinha dito que o país precisa começar rapidamente os preparativos paras as próximas eleições para, desta forma, evitar contestações e dificuldades enfrentadas no ultimo processo.

O governo, dias depois, disse que era preciso criar estratégias para decidir se era preciso ou não a realização do recenseamento de raiz.

 

Por: Turé da Silva

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