Comunicação Social: GOVERNO DISPONÍVEL EM TRABALHAR PARA QUE OS ÓRGÃOS FUNCIONEM COM ALVARÁ DEFINITIVO

O ministro da Comunicação Social diz estar aberto e disponível em colaborar com os órgãos sob a sua tutela para que estes possam funcionar com um alvará definitivo, e serem protegidos juridicamente nos exercícios das suas funções.

Esta abertura da parte do titular da pasta de Comunicação Social para com os órgãos foi tornada pública, esta segunda-feira, pelo secretário do Fórum dos Órgãos de Comunicação Social Privados do país, após uma reunião mantida, que visa expor as preocupações dos mesmos.

Casimiro Jorge Cajucam assegura que uma das suas maiores “inquietações” deve-se ao elevado preço fixado para a obtenção de um alvará que é de 10 milhões de francos cfa.

“Tendo em conta o valor estipulado, não se enquadra com a nossa realidade econômica, então nesta senda é que viemos expor as nossas preocupações e também apresentar as nossas contrapropostas ao governo e o ministro foi muito aberto conosco e explicou as razões e também garantiu que irá criar facilidade para que este não seja um problema para os Órgãos de Comunicação Social e até pondera em fazer um retoque neste valor fixado, mas o mais importante é que mostrou a sua abertura e disponibilidade, em colaborar com os órgãos sob a sua tutela, para que possam funcionar com um alvará definitivo, e serem protegidos juridicamente nos exercícios das nossas funções”, explica.

Casimiro Cajucam, também diretor-geral da Rádio Sol Mansi, diz que saíram do encontro satisfeitos e esperam que possam chegar à uma plataforma de entendimento, onde a decisão final não afetará o Fórum e nem o Governo.

“ (…) Esperamos que possamos chegar à uma plataforma de entendimento, onde a decisão final não afetará o Fórum e nem o Governo”, enfatiza.

De Recordar que o valor de 10 milhões de francos cfa estipulado para a obtenção do Alvará, continua a merecer a preocupação dos gestores dos Órgãos de Comunicação Social, que ainda continuam a labutar numa situação de precariedade, e até existem muitos que não conseguem subsidiar os seus funcionários no final do mês.

Por: Diana Bacurim