CNE INICIA FORMAÇÕES PARA AS LEGISLATIVAS DE NOVEMBRO
O Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições afirmou hoje que a mobilização e a participação ativa de cada cidadão representam um desafio para a administração eleitoral.
Idrissa Djaló recordou aos formadores que “em tempos em que a desinformação e a apatia podem ameaçar a democracia, é nosso dever construir pontes de diálogo e cultivar um ambiente de confiança e transparência durante a campanha cívica. Com o vosso engajamento sério e responsável, podemos transformar desafios em oportunidades e contribuir para um processo eleitoral que celebre a vontade do povo”.
SOCIEDADE CIVIL APELA A ENTENDIMENTO
O Movimento Nacional da Sociedade Civil, Paz, Democracia e Desenvolvimento apelou a um entendimento entre os atores políticos e os órgãos de soberania sobre a necessidade de o país realizar as eleições legislativas antecipadas em novembro próximo.
O apelo foi feito esta manhã, em declaração aos jornalistas após a abertura de uma formação destinada aos formadores dos animadores cívicos eleitorais, que decorre entre hoje e amanhã, na sede da Comissão Nacional de Eleições.
Segundo o vice-presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Mamado Queta, o país precisa retornar à normalidade constitucional.
“Esperamos que os atores políticos e os órgãos da soberania cheguem a um consenso sobre a necessidade de realizarmos as eleições, porque estamos numa situação atípica: não temos um governo baseado nos resultados eleitorais e o parlamento não está funcional, portanto, precisamos voltar à normalidade constitucional", afirmou Queta.
Entretanto, o Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições, Idrissa Djaló, garantiu que “tecnicamente a CNE está preparada para realizar as eleições”.
O país terá eleições legislativas antecipadas em 24 de novembro, pouco mais de um ano após a queda prematura da Assembleia Nacional Popular, formada com base nos resultados das legislativas de junho de 2023.
Na semana passada, os líderes do PAI - Terra-Ranka e do Madem-G15, respetivamente Domingos Simões Pereira e Braima Camará, denunciaram a existência de manobras do Presidente Embaló para adiar as eleições legislativas antecipadas.
Por: Braima Sigá
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