SERVIÇO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS QUER ENGAJAMENTO POLÍTICO NO COMBATE ÀS DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS

O director de Serviço de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis pediu o engajamento das autoridades política administrativa para poder melhorar a taxa de cobertura em termos de tratamento das doenças tropicais negligenciada.

Pedido feito esta terça-feira (18 de Julho) durante o encontro de sensibilização e mobilização sobre as doenças tropicais negligenciada que teve lugar na Câmara Municipal de Bissau (CMB).

Segundo Cristóvão Manjuba, não faz sentido os parceiros a doar os fundos e o país ainda continua abaixo da meta projectada.

«Não faz sentido parceiros apoiando com fundos para continuarmos abaixo dos índices desejados. Sabemos que a capital de um país é sempre difícil de gerir mas, não é demais tentar fazer em conjunto o que podemos fazer. Por isso solicitamos o engajamento das autoridades políticas e organizações dos bairros para fazer passar as nossas mensagens, permitindo assim atingir grandes objectivos»

Entretanto, o presidente da CMB, Baltasar Cardoso garantiu a disponibilidade da sua instituição em ajudar nesta batalha.

«A primeira batalha deve ser o combate aos mosquitos que são responsáveis pelo paludismo, dengue e outras doenças. Essa batalha cabe a todos nós, trabalhando junto desde as nossas casas até as vias públicas», diz o presidente da Câmara Municipal de Bissau.

As doenças tropicais negligenciadas cegam, mutilam, desfiguram e debilitam centenas de milhões de pessoas em favelas urbanas e nas partes mais pobres do mundo.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma em Abril deste ano que houve avanço sem precedentes no combate às Doenças Tropicais Negligenciadas.

Segundo um relatório da agência da ONU, tendo como base o ano de 2015, 1 bilhão de pessoas receberam tratamento para combater essas doenças.

Em entrevista à ONU News, de Bissau, o responsável de Prevenção e Controle de Doenças da OMS na Guiné-Bissau, Inácio Alvarenga, contou que o país é um caso de sucesso.

"A oncocercose (cegueira dos rios) está praticamente extinta na Guiné-Bissau. Ao contrário dos outros países onde é necessária a luta contra moscas vectoras. A Guiné-Bissau praticamente conseguiu dar à volta a situação simplesmente com distribuição de medicamente à base comunitária e periodicamente, explica.

Por: Braima Sigá