PAIGC E PRS CONTINUAM SEM UM ACORDO RELATIVAMENTE À CRISE
O PAIGC e PRS continuam divergentes quanto a fórmula para tirar o país da crise política em que se encontra há mais de um ano, depois da terceira ronda de conversações
Após a reunião, o Manuel dos Santos do PAIGC afirmou que há avanços nas definições das suas posições. “Creio que há avanços nas definições das nossas posições respectivas. O que podemos dizer é que ainda não há acordos mas há sinais positivos porque estamos a debater com franqueza e pensamos se for possível chegar a um acordo, vamos chagar, se não for possível paciência”, diz.
O veterano assegurou que ainda não se pode adiantar nada, “ estamos a procura de pontos de convergências entre posições que possa levar a um acordo que deixe o país funcionar como deve ser e que proporcione as condições necessárias para termos um governo a serio e consigamos criar condições para o desenvolvimento do país”, frisou.
Entretanto, Carlitos Barai do PRS sublinhou que estão muito longe de chegar a um acordo com o partido vencedor das últimas eleições. “ Infelizmente estamos longe de chegar a um acordo. As divergências persistem, cada partido tem o seu ponto de vista relativamente aos pontos estabelecidos na agenda de modo que não é por agora que vamos chegar a um acordo”, sublinhou.
Segundo Barai, o PAIGC indicou três pontos para as conversações: Princípios e regras para uma sã convivência democrática entre os dois partidos, causas do bloqueio no Parlamento e como salvar a atual legislatura.
Conforme a agenda das conversações, os dois partidos devem voltar encontrar-se na sexta-feira, mas Carlitos Barai do PRS, condicionou a reunião com a decisão a ser tomada pela comissão política do seu partido.
Por: Nautaran Marcos Có
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