GUINÉ-BISSAU: SIGNATÁRIOS DE PACTO DE ESTABILIDADE EM NIGÉRIA PARA CLARIFICAR POLÉMICO ACORDO DE CONACRI
Uma delegação guineense formada por partidos com representação parlamentar também estão na Nigéria para um encontro, a margem da ciméria da CEDEAO, com a presidente em exercício da CEDEAO para clarificar o acordo de Conacri
Momentos antes de deixar o país o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que embora a ausência do Partido da Renovação Social (PRS, também signatário do acordo de Conacri) não fazer parte desta delegação, espera-se ver um mediador em presença da CEDEAO clarificar aquilo que foi o acordo de Conacri e em função desta clarificação poder auferir se as decisões que estão a ser tomadas pelo presidente José Mário Vaz (nomeação de um novo primeiro-ministro, a formação e a estrutura do governo) se correspondem com o acordo de Conacri.
Segundo Simões Pereira, na eventualidade de as medidas de o presidente não corresponder o acordo de Conacri os signatários querem saber da posição da CEDEAO perante este quadro.
Domingos Simões Pereira disse que os partidos políticos e as instituições têm a obrigação de respeitar as leis e a constituição da república e a margem das leis existe um acordo que envolve todas as partes de “devíamos sentir a responsabilidade de respeitá-las”.
“Se as decisões que estão a ser tomadas não serem nem constitucionais e nem com base no acordo de Conacri isso configura, realmente, que temos um presidente da república a actuar fora dos ditames da lei”, adianta.
Segundo informações a CEDEAO deverá falar, este sábado (17/12) sobre a situação na Guiné-Bissau e sobre o acordo de Conacri que está a criar interpretações diferentes, facto que motivou alguns partidos políticos, incluindo o PAIGC, a não fazerem parte do governo liderado por Umaro Sissoco Embalo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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