FMI ACONSELHA GUINÉ-BISSAU A APERTAR OS CINTOS NO PRÓXIMO ANO
O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou, hoje, a Guiné-Bissau a apertar o cinto em 2022 sobretudo a evitar qualquer acumulação de atrasados ou contração de empréstimos não-concessionais.
As recomendações foram feitas durante a conferência de imprensa virtual da missão técnica do FMI no contexto da primeira avaliação do Programa da Referência entre o FMI e a Guiné-Bissau.
No final da missão, José Gijon disse que é necessário redobrar esforços a nível da mobilidade de recursos e das medidas de contenção de despesa, incluindo uma gestão mais eficiente que contenha o aumento da massa salarial.
Perante a situação do aperto do cinto, o Ministro das Finanças, João Aladje Fadia, defende a melhoria da receita do estado para assegurar o programa com o FMI para a obtenção de apoio.
Na mesma conferência de imprensa, o FMI disse que a Guiné-Bissau registou um progresso satisfatório em matéria do seu programa de reforma, apesar da difícil situação socioeconómica agravada pela pandemia da covid-19.
O FMI assegurou também a mobilização de receita e contenção da despesa, incluindo a massa salarial, contribui para a criação de espaço para a despesa social crítica e em área pró-crescimento, assim como para reforçar a sustentabilidade da dívida.
Por: Marcelino Iambi
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