ECONOMIA NACIONAL DEVE CRESCER EM QUASE UM POR CENTO

Apesar da actual crise política o país perspectiva um crescimento económico este ano de 6,5 por cento em relação aos 5,6 por cento registados durante o ano 2016

A perspectiva foi anunciada, esta quarta-feira, pelo ministro das finanças, João Aladje Fadia, a margem da primeira reunião do conselho nacional de crédito do ano 2017, que igualmente analisou, entre outros assuntos, a situação económica, monetária e financeira recente da união e da Guiné-Bissau.

De acordo com o ministro o crescimento económico registado durante o ano 2016 deve-se a melhoria de alguns aspectos em termos económicos,sobretudo a boa campanha de comercialização de castanha de Caju, o que leva a uma perspectiva para um crescimento ainda mais este ano.

“A economia cresceu em 5.6 por cento. Isto significa que a riqueza aumentou. O sector do ano no passado foi muito positivo em termos do preço e do volume que foram na ordem dos 196 mil milhões de francos cfa”, explica.

Segundo o governo as reservas cambiais reforçaram-se, isto é, saíram de 196 para 238 mil milhões de francos cfa e a inflação foi contida dentro dos parâmetros dos objectivos da estabilidade dos preços.

Entretanto, o último relatório anual, sobre a Guiné-Bissau, da agência de Perspectivas Económicas em África, mostra que as perspectivas permanecem frágeis porque estão fortemente dependentes do clima sociopolítico, do desempenho do sector do caju e da continuidade do processo de reformas.

A agência alerta ainda que a cidade de Bissau sendo o principal polo de atracção económica do país, na perspectiva de um crescimento inclusivo, as políticas públicas devem dinamizar as cidades secundárias e promover o desenvolvimento económico e social do meio rural.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

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