DOM LAMPRA PEDE OS GUINEENSES A DEIXAREM DE GUERRINHAS E DESENVOLVER O PAÍS
O Administrador Apostólico da Diocese de Bissau, Dom Lampra cá, disse que é preciso matar o pessimismo e as guerrinhas internas “que não têm a razão de acontecer” unindo as forças para que a Guiné-Bissau possa corresponder com ao sonho dos combatentes da liberdade da pátria.
Dom José Lampra Cá que falava, hoje, no encerramento do encontro do clero diocesano reunido, desde ontem, no seminário maior, em Bissau, sobre o Directório Catequético e a Revisão da Constituição da República.
Para o bispo, o desejo de cada padre ou religioso é de ver a Guiné-Bissau como um país onde o seu filho vai se sentir realizado e isso requer os esforços de todos os guineenses.
Na mesma ocasião, Dom Lampra Cá disse que existem problemas que só unindo os esforços é que se consegue resolver os problemas e isso quer dizer que haja a convergência de todos.
“Se cada um propor e ver a lei na sua subjectividade, é claro que a lei não resolve estes problemas. É ver aquilo que é comum á todos, a nossa aspiração mais profundas, e condena aquilo que vai aumentar o nosso instituto de querer monopolizar e vê-se a maturidade de uma pessoa quando vê a coisa numa perspectiva da objectividade”
No entanto, durante o encontro do clero diocesano, foram debatidos assuntos ligados aos Directórios Catequéticos e a Revisão da Constituição da República. A comissão eventual da ANP esteve a ajudar os padres a conhecerem bem a constituição da República e que posteriormente estejam a altura de dar as suas contribuições.
No encerramento o coordenador da família do clero diocesano, Pe. Augusto Mutna Tambá, disse que o clero diocesano vai propor à comissão eventual da Assembleia Nacional Popular as propostas concretas e valiosas para a revisão constitucional.
Já o presidente da comissão eventual da Assembleia Nacional Popular para revisão constitucional, Lassana Seidi, assegurou que é preciso ter uma instituição forte com missão nacional para concretizar o desenvolvimento do país.
A questão da revisão Constitucional tem suscitado nos últimos anos sérias debates e disputas da competência entre a presidência da república, que criou a sua comissão para elaboração das propostas, em detrimento da comissão da Assembleia Nacional Popular que por inerência é o responsável para tal.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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