COP27: “ TODOS DEVEMOS ESFORÇAR PARA QUE A TEMPERATURA MÉDIA GLOBAL NÃO ULTRAPASSE A 1,5 GRAUS CENTÍGRADOS”, diz Viriato Cassamá
O ministro do Ambiente e Biodiversidade afirmou hoje que todos os países devem esforçar internamente para que a temperatura média global não ultrapasse a 1,5 graus centígrados.
Viriato Cassama que falava no ato de apresentação da posição nacional a 27ª conferencia das partes (COP27) que decorrerá Sharm El-Sheikh, Egito, no próximo dia 6 à 18 de Novembro, diz acreditar que até 2030, vão reduzir 30% das emissões de gazes nos sector de energia e agricultura.
“ A contribuição nacional determinada aponta uma redução de menos 30% de emissão de gazes com efeitos de estufa embora residual porque o país não emite nada mas há um preceito da convenção em que todos os países devem fazer um esforço interno para que a temperatura média global, até o final do século, não ultrapasse 1.5 graus centígrados que é uma meta apontada pelo último relatório painel intergovernamental sobre as alterações climáticas. Estamos em crer que com a nossa contribuição nacional determinada, até 2030, vamos reduzir 30% das emissões nos setores de energia, agricultura e ainda dos resíduos e até 2050, estamos a pensar atingir o net zero como grandes partes dos países”, frisou.
Por outro lado, o ministro sublinhou que a contribuição nacional determina ora apresentada, representa a política pública que reflecte esforços dos países no combate às alterações climáticas para alcançar os objectivos do Acordo de Paris sobre o novo regime climático.
“ A Guiné-Bissau, do grupo dos países menos avançados e pequenos estados insulares em desenvolvimento, não contribui significativamente para as emissões globais de gazes com efeitos de estufa”, enfatizou.
A GB espera da COP27 uma verdadeira solidariedade internacional para a implementação do acordo de Paris e que a situação na África merece atenção especial, pois contribui com apenas 4% das emissões globais com gazes de efeitos de estufa.
O lema desta COP27 é “ Juntos rumo à implementação do acordo de Paris”.
Por: Nautaran Marcos Có
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