Banca: APBEF-GB PRETENDE DESNVOLVER SECTOR BANCÁRIO PARA ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES COM PARCEIROS

A Associação Profissional de Bancas e Estabelecimentos Financeiros da Guiné-Bissau (APBEF-GB) pretende criar um ambiente de colaboração entre classe judicial e as instituições de crédito, para melhorar o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau.

A intenção foi transmitida na abertura da cerimónia da terceira edição da jornada de informação Banca/ Justiça sob lema “cobranças de crédito”.

Em representação do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, João André da Silva assegurou que associar as duas instituições constitui um reconhecimento da sua importância entre estas duas instituições no desenvolvimento do país.

“Associar justiça e banca constitui um reconhecimento da incontornabilidade dessas duas atividades no desenvolvimento do progresso do país pelo menos nas vertentes económicas, financeira e social, a atividade bancária requer muito dos tribunais sobretudo no que confere a recuperação de crédito neste contexto as duas atividades são indissociáveis”, disse.      

Por seu lado, a Diretora Nacional do Banco Central dos Estados de África Ocidental (BCEAO) Zinaida Cassama disse que a missão do Banco Central é zelar pela estabilidade do sistema financeiro no país.

“ (...) Encontra nesse espaço uma oportunidade para convocar e congregar os diferentes atores que intervêm no sistema no sentido da apropriação e regulamentação da atividade de intermediação financeira na União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) sem nunca perder de vista o desafio da proteção dos consumidores assim como a salvaguarda e sustentabilidade do sistema económico e financeiro do país”, sublinhou.

Instado a pronunciar sobre os sistemas bancários estabelecidos em francês ou ingles, o Diretor do Departamento Jurídico da Ecobank, Idilénio Marques justificou que a prevalência da UEMOA é mais de países falantes de francês e inglês, e a Guiné-Bissau é o único país lusófono.

“O banco, na Guiné-Bissau fez um grande esforço para traduzir todos os documentos em português prova disso, é documento da abertura da conta que a maior parte dos bancos utilizam, mas é bom lembrar que a Guiné-Bissau é único país lusófono, sete francófonos no universo de oito países da zona de UEMOA, e a língua de trabalho da entidade que supervisiona todas as suas atividades bancaria é francesa”, explica.  

A jornada que decorre hoje é dedicada aos magistrados das diferentes instituições para a troca da ideia e partilha de experiencia para o desenvolvimento de dois setores.

Por: Diana Vaz